O “metro” hoje já estava cheio à cunha, como de costume. Temos as impressão de que as pessoas se olham com uma certa desconfiança, e imagino que se entrasse uma mulher com aspecto de “ser do Cáucaso”, as outras pessoas iam ficar com a respiração suspensa até ao fim do percurso. Mas o facto é que mesmo a 2ª carruagem que se dirigia do centro para a “Lubianka”, aquela em que a primeira explosão se deu, ia cheia de gente corajosa (como eu...). Por outro lado, dizem os militares que um obus não cai na cratera feita por outro.
Hoje temos mais explosões provocadas por suicidas, mas no Daguestão. Pode parecer longe, mas o ritmo assusta um bocado. Curiosamente, o líder dos rebeldes chechenos, Doku Umarov, diz que não tem nada a ver com o assunto, e que os culpados são os serviços secretos russos... Noutras alturas perecia que ele queria reivindicar tudo o que era atentado, mesmo o que era pouco provável que resultasse duma “pista chechena”.
ESTAÇÃO DO METROPOLITANO "LUBIANKA"
ESTAÇÃO "PARK KULTURI"