O Cazaquistão pretende tornar-se membro da União Europeia. Quem o anunciou, como uma coisa séria, foi o embaixador do Cazaquistão na Rússia, Adilbek Djaksibekov. “Gostaríamos no futuro de aderir à UE, não como a Estónia e a Letónia, mas como um parceiro de iguais direitos”, disse o diplomata, que vê a posição do seu país na UE como “uma região auto-suficiente”. Ele acha que a Rússia não tem razões para se preocupar com esta ideia e até que “quanto mais ligações o Cazaquistão tiver com a UE, tanto melhor para a Rússia”. No entanto, o embaixador admite que não vai ser durante o actual regime, de Nursultan Nazarbaev. Isto coloca os planos de integração do diplomata num futuro distante, dado que, ao que parece, Nazarbaev não tem nenhuma intenção de abandonar o cargo num horizonte próximo. O facto de o Cazaquistão não ser Europa mas um país decididamente asiático, não cria nenhum embaraço ao embaixador. Bastaria mudar o nome da UE para “União Euro-asiática”. Se a ideia pegasse, até podia ser que o candidato seguinte fosse a China...
O Cazaquistão tem uma área de 2,7 milhões de km2, uma população de 16 milhões, e a economia baseia-se na exploração do gás e do petróleo.